segunda-feira, 29 de junho de 2009
A arte num arranjo Floral
Mas para os artistas florais isso é quase um sacrilégio. A arte floral evoluiu e pessoas como a minha avó são vistas apenas como uma espécie de pintores amadores... Quando não, como pragas que insistem em tirar o lugar dos “verdadeiros” artistas.
Escrevo na revista Arranjo Floral e, nesse pouco mais de um ano que estou aqui, pude perceber um pouco como se deu a evolução dessa técnica. Das floriculturas que davam cursos às grandes escolas internacionais.
Hoje, para compor um arranjo não basta dispor as flores e folhagens de modo harmônico. Existe muito mais por de trás disso. Tanto que algumas escolas se diferem pelo estilo.
A arte com flores está em um patamar acima. Ter uma revista só sobre esse assunto é uma mostra disso. É bom perceber que algo está evoluindo, crescendo e ganhando adeptos. Quem sabe um dia não chegue ao patamar de grande arte elevando nomes que gosto tanto como Ana Foz, Corina Wais, Orlandio Silva, Alfredo Tilli e outros....
segunda-feira, 22 de junho de 2009
O mundo da arte se encontra na Paulista
Continuo trabalhando na região e todas as sextas-feiras passo pela Paulista para poder pegar o metrô. É impressionante a quantidade de artistas que se espalham pelas calçadas. Chega ao cúmulo de você ouvir músicas que “marcaram época” - ou seja, aquelas bem bregas e do tempo em que nossos pais dançavam em bailinhos – com um triângulo sendo tocado por um nordestino que berra canções como Asa Branca.
Escritores também têm seu espaço, vendem de poesias com adesivos meigos (eu ganhei uma linda dessa poetisa), livros contando suas vidas, contos infantis... e por aí vai! Tem até um senhor que fica bravo quando alguém lhe diz que não quer comprar o seu cartão!!! A Paulista é uma representação do mundo. Tudo que você encontra no macro, tem ali, nesse microcosmo. Vale a pena “ganhar alguns minutos” passeando por lá e descobrindo o que os artistas do “gueto” estão fazendo!
quinta-feira, 18 de junho de 2009
O fim do Cristo Redentor
O alemão Roland Emmerich apresentou o trailer de 2012, que estréia nos cinemas norte americanos no dia 13 de novembro. Para quem não sabe, também são deles os filmes O Dia depois de amanhã e Independence Day. Vale a pena conferir a diferença de sensações....
segunda-feira, 15 de junho de 2009
O mundo é colorido! Só falta enxergar...
O branco é ainda uma grande fonte de discussões. Duvida?
Segundo o Houaiss, branco, entre outras coisas, é a cor que acalma, brilhante, branco, límpido. É também o antônimo de negro que, por sua vez, é o que tem a pele escura; sombrio, escuro e tenebroso.
Percebeu algo? Pois bem, nosso dicionário representa um certo pensamento muito difundado desde que o Brasil é Brasil (talvez até bem antes que isso), algo que juramos que não existe, mas está aí, bem nos nossos olhos. O problema é que estamos com uma lente de contato colorida...
Nessa lente, fingimos que a Parada do Orgulho Gay é algo normal - mas não damos importância para as pessoas que foram machucadas no evento. Fingimos ainda que negros não têm problemas para achar seu lugar no mundo. Deficientes? Que isso? O Brasil é um paraíso para eles. Todos conseguem espaços reservados e a arquitetura não dificulta a mobilidade...
Pessoas diferentes, obesos, gordinhos, feios, estranhos, cabelos toin toin, brancos muito alvos... Enfim, todos os "não-normais" recebem respeito merecido simplesmente por serem seres humanos!
Pois é, o branco... e eu continuo sem palavras!
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Bravo!
A fazenda não tem dono...
terça-feira, 2 de junho de 2009
"Eu sou Stephany"
Eu fiquei sabendo de sua existência por causa de uma coluna de jornal que estava contando que a paranaense foi convidada para cantar no show de Preta Gil.
Seu grande hit é uma versão da música A Thousand Miles, da Vanessa Carlton, uma melodia simples, bonitinha e ingênua. Começa aí sua primeira referência. Em seguida, impossível não reparar nos movimentos de dança à lá Beyoncé. Para realmente parecer alguém “chique” ela aparece dentro de um Cross Fox.
Ela tem um quê de cantora negra americana, com os cabelos compridos e alisados, parecendo megahair; argolas redondas na orelha, salto alto e óculos fashion...
Mas o sotaque é inconfundível! Com todas essas referências, Stephany consegue levar seu jeito para o brega. Ela dá um tom brejeiro para suas danças. No clipe, disponível no youtube, ela dança com outras duas moças em uma laje (tem algo mais brasileiro que isso?). As três não estão no mesmo compasso, nem conseguem ser tão sensuais quanto desejam transparecer...
Um show de cenas engraçadas! No entanto, faz o maior sucesso. Fico pensando se o referencial da população de algo bom é isso mesmo ou se as pessoas gostam por ser engraçado. Ta, não sou tão ingênua, sei que é porque realmente gostam e acho que vêem personagens como esse, como pessoas a serem seguidas.
Stephany, Joelma e muitas outras, são mulheres do povo, especialmente do nordeste e a fácil identificação do público com elas, todo esse glamour brega faz sentindo na vida dos milhares de fãs.
Como Stephany mesmo diz: “Eu sou ‘dimais’”
* agradecimento especial ao namoradinho lindo que ajudou com a pesquisa do post :)
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Desastre do jornalismo
Foi assim com outros “grandes casos”, quem não lembra da Isabela Nardoni, da Suzane von Richthofen, do Felipe Caffé e da Liana Friedenbach, entre tantos outros que causaram comoção geral e muito motivo para ocupar os noticiários. Ficamos esperando a onda passar. Alguns até desistem e simplesmente se desligam do fato!
É uma pena que nós, jornalistas, não somos capazes de mudar esse quadro tão hossível, o tal do Showrnalismo” tão criticado no livro com o mesmo nome de José Arbex Jr. Na faculdade, aprendemos a criticar esse tipo de transmissão. Os estudantes, ingênuos e sonhadores acreditam que seria possível mudar algumas coisas. No entanto, quando chega nossa grande chance, perpetuamos o status quo! De onde vem essa falha? O que podemos fazer para mudar a situação?