segunda-feira, 22 de junho de 2009

O mundo da arte se encontra na Paulista

Tenho uma história de muito carinho com a Avenida Paulista. Foi no prédio da Gazeta, ao lado do Objetivo que passei quatro anos enquanto estudava jornalismo na Casper Líbero. Por uma dessas felizes coincidências, eu tive o prazer de nessa época conseguir trabalho na mesma avenida. Durante os dois primeiros anos, estagiei em uma assessoria de imprensa que ficava em frente ao Conjunto nacional. Precisava andar um bom trecho dela para chegar à faculdade. Era um dos momentos preferidos, ver todos aqueles homens de terno e mulheres em roupas de executiva era o máximo para uma estudante que ainda desfilava só de tênis e camiseta. Depois, fiquei mais dois anos num grande portal. Bem em frente à Casper. Nesse período eu notava algumas pessoas com roupas mais diferentes, mas ainda assim, era uma espécie de atração quando passava algum ser vestido com algumas espécies de “fantasias”.

Continuo trabalhando na região e todas as sextas-feiras passo pela Paulista para poder pegar o metrô. É impressionante a quantidade de artistas que se espalham pelas calçadas. Chega ao cúmulo de você ouvir músicas que “marcaram época” - ou seja, aquelas bem bregas e do tempo em que nossos pais dançavam em bailinhos – com um triângulo sendo tocado por um nordestino que berra canções como Asa Branca.

Escritores também têm seu espaço, vendem de poesias com adesivos meigos (eu ganhei uma linda dessa poetisa), livros contando suas vidas, contos infantis... e por aí vai! Tem até um senhor que fica bravo quando alguém lhe diz que não quer comprar o seu cartão!!! A Paulista é uma representação do mundo. Tudo que você encontra no macro, tem ali, nesse microcosmo. Vale a pena “ganhar alguns minutos” passeando por lá e descobrindo o que os artistas do “gueto” estão fazendo!

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