Continuo trabalhando na região e todas as sextas-feiras passo pela Paulista para poder pegar o metrô. É impressionante a quantidade de artistas que se espalham pelas calçadas. Chega ao cúmulo de você ouvir músicas que “marcaram época” - ou seja, aquelas bem bregas e do tempo em que nossos pais dançavam em bailinhos – com um triângulo sendo tocado por um nordestino que berra canções como Asa Branca.
Escritores também têm seu espaço, vendem de poesias com adesivos meigos (eu ganhei uma linda dessa poetisa), livros contando suas vidas, contos infantis... e por aí vai! Tem até um senhor que fica bravo quando alguém lhe diz que não quer comprar o seu cartão!!! A Paulista é uma representação do mundo. Tudo que você encontra no macro, tem ali, nesse microcosmo. Vale a pena “ganhar alguns minutos” passeando por lá e descobrindo o que os artistas do “gueto” estão fazendo!
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